Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Cogit. Enferm. (Online) ; 25: e68514, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1124562

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: verificar fatores associados a incontinência urinária em mulheres por tipo e gravidade. Metodologia: estudo transversal, realizado de novembro de 2018 a abril de 2019, com 30 mulheres em um hospital escola de Pernambuco. Foi utilizado o instrumento Gaudenz-Fragebogen para identificar os tipos de incontinência e o Incontinence Severity Index para classificar a gravidade da perda urinária. Utilizou-se o teste Exato de Fisher para analisar variáveis qualitativas e t-Student para variáveis racionais Resultados: incontinência urinária de esforço foi o tipo mais frequente (66,7%), na forma moderada (43,3%) e esteve associada a baixa escolaridade (p<0,001), índice de massa corporal de 28,6 (p=0,043), circunferência abdominal de 103,4 (p<0,001), diabetes (p<0,001), número de partos superior a 4 (p=0,046), cirurgia ginecológica (p=0,023) e falta de atividade física (p=0,001). Considerações Finais: a identificação do tipo, da gravidade e dos principais fatores de risco modificáveis poderá subsidiar intervenções preventivas e curativas mais eficientes e efetivas.


RESUMEN: Objetivo: verificar factores asociados con la incontinencia urinaria en mujeres, por tipo y por gravedad. Metodología: estudio transversal realizado entre noviembre de 2018 y abril de 2019 con 30 mujeres en un hospital escuela de Pernambuco. Se utilizó el instrumento Gaudenz- Fragebogen para identificar los tipos de incontinencia y el Incontinence Severity Index para clasificar la gravedad de la pérdida de orina. Se utilizó la prueba exacta de Fisher para analizar las variables cualitativas, y el t-Student para las variables racionales. Resultados: la incontinencia urinaria por esfuerzo fue el tipo más frecuente (66,7%), en su forma moderada (43,3%) y estuvo asociada a un bajo nivel de escolaridad (p<0,001), a un Índice de Masa Corporal de 28,6 (p=0,043), a una circunferencia abdominal de 103,4 (p<0,001), diabetes (p<0,001), cantidad de partos superior a 4 (p=0,046), cirugía ginecológica (p=0,023) y a la falta de actividad física (p=0,001). Consideraciones finales: identificar el tipo, la gravedad y los principales factores de riesgo modificables podrá ayudar a diseñar intervenciones preventivas y curativas más eficientes y efectivas.


ABSTRACT Objective: To verify factors associated with urinary incontinence in women by type and severity. Methodology: A cross-sectional study conducted from November 2018 to April 2019 with 30 women in a teaching hospital of Pernambuco. The Gaudenz-Fragebogen instrument was used to identify incontinence types, and the Incontinence Severity Index to classify urinary loss severity. Fisher's exact test was used to analyze qualitative variables, and the t-Student test for rational variables. Results: Stress-induced urinary incontinence was the most frequent type (66.7%), in its moderate form (43.3%), and was associated with low schooling (p<0.001), Body Mass Index of 28.6 (p=0.043), abdominal circumference of 103.4 (p<0.001), diabetes (p<0.001), number of deliveries above 4 (p=0.046), gynecological surgery (p=0.023), and lack of physical activity (p=0.001). Final Considerations: Identifying the type, severity, and main modifiable risk factors may support more effective and efficient preventive and curative interventions.

2.
Rev. bras. med. esporte ; 25(5): 409-412, Sept.-Oct. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042343

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction Research shows that symptoms of urinary incontinence are common among women who engage in physical activity. Objective To conduct a kinesiological analysis of specific exercises for the pelvic floor muscles (PFM), proposing correspondences of these postures through resistance exercises. Methods This research project is of a descriptive nature with level of evidence V. Videos and photos were taken to obtain an image for the collection of data based on the accomplishment of the specific postures. Results The kinesiological study revealed that the muscles involved in the postures of exercises targeting the prevention of urinary incontinence beyond those specific to the pelvic floor were: trunk flexors; spinal erector; adductors and hip extensors. The resistance exercises corresponding to these positions in bodybuilding apparatus were the machine hack squat; sitting adductor exercises; sitting abductor exercises; the smith machine squat and the free squat or machine squat. Conclusion This study showed that it is possible to construct correspondence between exercises for the pelvic floor muscles and resistance exercises with bodybuilding equipment and free weights. A new strategy is suggested for the physical education professional, based on resistance exercises: taking a coadjuvant approach to the treatment and prevention of urinary incontinence during physical and sports exercises. Level of evidence V, Case series.


RESUMO Introdução Pesquisas mostram que os sintomas da incontinência urinária são comuns entre mulheres que praticam atividade física. Objetivo Realizar análise cinesiológica de exercícios específicos para os músculos do assoalho pélvico, propondo correspondências destas posturas por meio de exercícios resistidos. Métodos Esta pesquisa é de natureza descritiva com nível de evidência V. Foram realizadas filmagens e fotos, para obtenção de imagem para a coleta de dados, a partir da realização das posturas específicas. Resultados O estudo cinesiológico revelou que os músculos envolvidos nas posturas de exercícios para a prevenção da incontinência urinária além daqueles específicos do assoalho pélvico foram: os flexores de tronco; os eretores da espinha; os adutores e os extensores de quadril. Os exercícios físicos resistidos correspondentes para estas posturas em aparelhos de musculação foram o hack machine, a cadeira adutora, a cadeira abdutora, o agachamento smith machine e o agachamento livre ou na máquina. Conclusão É possível a construção de correspondência entre os exercícios para os músculos do assoalho pélvico e exercícios resistidos com equipamentos de musculação e pesos livres. Sugere-se nova estratégia para o profissional de educação física, a partir de exercícios resistidos, a saber: realizar abordagem coadjuvante para o tratamento e a prevenção da incontinência urinária durante a prática de exercícios físicos e esportivos. Nível de evidência V, Série de casos.


RESUMEN Introducción Las investigaciones muestran que los síntomas de la incontinencia urinaria son comunes entre las mujeres que realizan actividad física. Objetivo Realizar análisis kinesiológico de ejercicios específicos para los músculos del suelo pélvico, proponiendo correspondencias de estas posturas por medio de ejercicios resistidos. Métodos Esta investigación es de naturaleza descriptiva con nivel de evidencia V. Fueron realizadas filmaciones y fotos, para obtención de imagen para la recolección de datos a partir de la realización de las posturas específicas. Resultados El estudio kinesiológico reveló que los músculos involucrados en las posturas de ejercicios para la prevención de la incontinencia urinaria, además de aquellos específicos del suelo pélvico fueron: los flexores de tronco; los erectores de la espina dorsal; los aductores y los extensores de cadera. Los ejercicios físicos resistidos correspondientes para estas posturas en aparatos de musculación fueron: hack machine; silla aductora; silla abductora; sentadilla smith machine y sentadilla libre o en la máquina. Conclusión Es posible la construcción de correspondencia entre los ejercicios para los músculos del suelo pélvico y ejercicios resistidos con equipos de musculación y pesos libres. Se sugiere nueva estrategia para el profesional de educación física, a partir de ejercicios resistidos, a saber: realizar un enfoque coadyuvante para el tratamiento y la prevención de la incontinencia urinaria durante la práctica de ejercicios físicos y deportivos. Nivel de evidencia V, Serie de casos.

3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 44(6): 649-654, Nov.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-896626

ABSTRACT

ABSTRACT The retropubic colposuspension in the treatment of stress urinary incontinence has been rescued with the laparoscopic route. Some authors have reduced the number of stitches, from two to one, due to the difficulty of suturing by this route. To what extent can this modification compromise outcome? To answer this question, we performed a systematic review and meta-analysis on the MEDLINE/PubMed and LILACS/SciELO databases between 1990 and 2015. We included randomized clinical trials, cohort studies and case-control series comparing laparoscopic versus open Burch, and two versus one stitch in laparoscopic Burch, with a minimum follow-up of one year. Fourteen studies compared laparoscopic versus open Burch, in which we found no differences between the two techniques using one stitch (Relative Risk - RR - of 0.94, 95% CI 0.79-1.11) and two stitches (RR of 1.03, 95% CI 0.97-1.10). Only one study compared one stitch versus two stitches in laparoscopic Burch, with cure rates of 68% versus 87%, respectively (p-value= 0.02). We did not identify differences when compared open technique with two stitches versus laparoscopic with one stitch and open technique with two stitches versus laparoscopic with two. The study comparing one versus two laparoscopic stitches demonstrated superior results with the latter. Although there is no robust evidence, when Burch surgery is performed laparoscopically, the use of two stitches seems to be the best option.


RESUMO A colpossuspensão retropúbica no tratamento da incontinência urinária de esforço vem sendo resgatada com a via laparoscópica. Alguns autores reduziram o número de suturas, de duas para uma, devido à dificuldade de sutura por esta via. Até que ponto essa modificação pode comprometer o resultado? Para responder a esta pergunta, foi realizada uma revisão sistemática e metanálise nas bases de dados MEDLINE/PubMed e LILACS/SciELO entre 1990 e 2015. Incluímos ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte, caso controle, comparando Burch laparoscópico versus Burch aberto e duas versus uma sutura no Burch laparoscópico, com follow-up mínimo de um ano. Quatorze estudos compararam Burch laparoscópico versus aberto, nos quais não encontramos diferenças entre as duas técnicas, utilizando uma sutura (Risco Relativo (RR) de 0,94 [IC 95% - 0,79-1,11]) e duas suturas (RR de 1,03 [IC 95% - 0,97-1,10]). Apenas um estudo comparou uma sutura versus duas suturas no Burch laparoscópico, com taxas de cura de 68% versus 87%, respectivamente (p-valor=0,02). Quando comparadas técnica aberta com duas suturas versus laparoscópica com uma sutura e técnica aberta com duas suturas versus laparoscópica com duas suturas, não identificamos diferenças. O estudo que comparou uma versus duas suturas laparoscópicas demonstrou resultado superior com a técnica de duas suturas. Apesar de não haver evidências robustas, quando a cirurgia de Burch for realizada por via laparoscópica, o uso de duas suturas parece ser a melhor opção.


Subject(s)
Humans , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Suture Techniques , Laparoscopy/methods , Treatment Outcome
4.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(2): 200-207, tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-785758

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE: To investigate the risk factors for postpartum urinary incontinence (UI) and its characteristics. METHOD: This was a case-control study with 344 puerperal women (77 cases and 267 controls) with up to 90 days postpartum. In a single session, participants were given a questionnaire with sociodemographic and clinical data and two others that assessed urine leakage, leakage situations, and type of UI. RESULTS: Stress UI was present in 45.5% of the women, incidents of urine leakage several times a day in 44.2%, of which 71.4% were in small amounts and 57.1% when coughing or sneezing. In 70.1% of cases, UI began during pregnancy and remained through the postpartum period. After running a binary logistic regression model, the following factors remained in the final model: UI during pregnancy (OR 12.82, CI 95% 6.94 - 23.81, p<0.0001), multiparity (OR 2.26, CI 95% 1.22 - 4.19, p=0.009), gestational age at birth greater or equal to 37 weeks (OR 2.52, CI 95% 1.16 - 5.46, p=0.02) and constipation (OR 1.94, CI 95% 1.05 - 5.46, p=0.035). CONCLUSION: Most often, UI first appeared during pregnancy and remained through the postpartum period. Urinary incontinence during pregnancy, multiparity, gestational age at birth greater or equal to 37 weeks, and constipation were presented as risk factors. In the studied group, stress UI was more frequent.


Resumen OBJETIVO: Investigar los factores de riesgo para incontinencia urinaria (IU) en el puerperio y sus características. MÉTODO: Se trata de estudio de caso-control con 344 puérperas (77 casos y 267 controles), con hasta 90 días post parto. Se aplicó, en un solo momento, un cuestionario para los datos sociodemográficos y clínicos, y dos otros para evaluar la pérdida urinaria, situaciones de pérdida y el tipo de IU. RESULTADOS: Presentaron IU de esfuerzo el 45,5%, pérdida urinaria diversas veces al día el 44,2%, siendo el 71,4% en pequeña cantidad y el 57,1% al toser o estornudar. En el 70,1% de los casos la IU se inició en la gestación y permaneció en el puerperio. Al ajustarse un modelo de regresión logística binaria, solo IU en la gestación (OR 12,82, IC 95% 6,94 - 23,81, p<0,0001), multiparidad (OR 2,26, IC 95% 1,22 - 4,19, p=0,009), edad gestacional en el parto mayor o igual que 37 semanas (OR 2,52, IC 95% 1,16 - 5,46, p=0,02) y constipación (OR 1,94, IC 95% 1,05 - 5,46, p=0,035) permanecieron en el modelo final. CONCLUSIÓN: La IU se inicia a menudo en la gestación y permanece en el puerperio. La presencia de IU en la gestación, multiparidad, edad gestacional en el parto mayor o igual que 37 semanas y constipación fueron factores de riesgo. En el grupo estudiado la IU de esfuerzo fue la más frecuente.


Resumo OBJETIVO: Investigar os fatores de risco para a incontinência urinária (IU) no puerpério e as suas características. MÉTODO: Trata-se de estudo caso-controle com 344 puérperas (77 casos e 267 controles), com até 90 dias pós-parto. Foi aplicado, em um único momento, um questionário para os dados sociodemográficos e clínicos, e dois outros para avaliar a perda urinária, situações de perda e o tipo de IU. RESULTADOS: Apresentaram IU de esforço 45,5%, perda urinária diversas vezes ao dia 44,2%, sendo 71,4% em pequena quantidade e 57,1% ao tossir ou espirrar. Em 70,1% dos casos a IU iniciou-se na gestação e permaneceu no puerpério. Ao ajustar-se um modelo de regressão logística binária, apenas IU na gestação (OR 12,82, IC 95% 6,94 - 23,81, p<0,0001), multiparidade (OR 2,26, IC 95% 1,22 - 4,19, p=0,009), idade gestacional no parto maior ou igual a 37 semanas (OR 2,52, IC 95% 1,16 - 5,46, p=0,02) e constipação (OR 1,94, IC 95% 1,05 - 5,46, p=0,035) permaneceram no modelo final. CONCLUSÃO: A IU iniciou-se frequentemente na gestação e permaneceu no puerpério. A presença de IU na gestação, multiparidade, idade gestacional no parto maior ou igual a 37 semanas e constipação foram fatores de risco. No grupo estudado a IU de esforço foi a mais frequente.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Puerperal Disorders/epidemiology , Urinary Incontinence/epidemiology , Puerperal Disorders/etiology , Urinary Incontinence/etiology , Case-Control Studies , Risk Factors
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(8): 374-380, ago. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-756550

ABSTRACT

OBJETIVO:

Identificar o impacto da incontinência urinária (IU) sobre a qualidade de vida (QV), comparar os escores dos domínios de QV em mulheres com incontinência de esforço (IUE), bexiga hiperativa (BH) e incontinência mista (IUM) e estabelecer a associação entre o tipo clínico de IU e o impacto sobre a QV.

MÉTODOS:

Foram coletadas informações sobre idade, índice de massa corpórea (IMC) e comorbidades de 181 mulheres incontinentes atendidas em serviço público. O King's Health Questionnaire (KHQ) foi aplicado e as pacientes foram divididas, de acordo com a autoavaliação do impacto da incontinência, em dois grupos, cujos escores dos domínios do KHQ foram comparados pelo teste de Mann-Whitney. De acordo com os sintomas, as mulheres foram divididas nos grupos IUE, BH e IUM, e os escores do KHQ foram comparados pelos testes de Kruskal-Wallis e de Dunn. As razões de chances (OR) de a mulher reportar pior impacto da IU na QV foram estimadas por modelo logístico binário. As variáveis de controle foram faixa etária, IMC e número de comorbidades.

RESULTADOS:

Observou-se diferença significante entre os dois grupos de autoavaliação do impacto da IU para todos os domínios do KHQ. O grupo IUM apresentou piores escores que o grupo IUE para todos os domínios, e o grupo BH, para limitações de atividades diárias e físicas. Houve diferença significante entre as chances de as mulheres dos grupos IUE e IUM reportarem pior impacto de IU na QV (OR=2,9; p=0,02).

CONCLUSÃO:

Assim como em outras populações de serviços especializados, a IUM foi o subtipo mais comum, e a perda urinária comprometeu de forma moderada/grave a QV, afetando o domínio limitações das atividades diárias com maior intensidade. A análise ajustada mostrou que mulheres com IUM apresentam chance aproximadamente três vezes maior de reportarem pior impacto sobre ...


PURPOSE:

To identify the impact of urinary incontinence (UI) on quality of life (QoL), to compare the scores of QoL domains in women with stress urinary incontinence (SUI), overactive bladder (OAB) and mixed incontinence (MUI) and to establish the association between the clinical type of UI and the impact on QoL.

METHODS:

Data of 181 incontinent women attended at a public hospital were collected regarding age, body mass index (BMI) and co-morbidities. King's Health Questionnaire (KHQ) was applied and patients were classified into two groups according to the self-assessment of incontinence impact. KHQ scores were compared by the Mann-Whitney test. Depending on their urinary symptoms, women were divided into SUI, OAB and MUI groups and their scores in the KHQ domains were compared by the Kruskal-Wallis and Dunn tests. The odds ratio (OR) of a woman reporting a worse effect of UI on QoL was estimated using the binary logistic model. The control variables were: age, BMI and number of co-morbidities.

RESULTS:

A significant difference was found between the two groups of self-assessment of UI impact for all KHQ domains. The MUI group showed worse scores than the SUI group for all domains, and OAB group, for limitation of physical and daily activities. There was a significant difference between the odds of the women in the SUI and MUI groups reporting worse effects of UI on QoL (OR=2.9; p=0.02).

CONCLUSION:

As reported at other reference services, MUI was the most commom type, and urinary loss had a moderate/major impact on QoL, affecting mainly role limitations domain. The adjusted analysis showed that women with MUI had almost three times greater odds of reporting worse impact on QoL than women with SUI.

.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Quality of Life , Urinary Bladder, Overactive , Urinary Incontinence , Body Mass Index , Brazil , Cross-Sectional Studies , Self Report , Urinary Bladder, Overactive/complications , Urinary Bladder, Overactive/physiopathology , Urinary Incontinence/classification , Urinary Incontinence/complications , Urinary Incontinence/physiopathology
6.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-879717

ABSTRACT

A incontinência urinária de esforço é uma condição frequente e é causa de impacto devastador na qualidade de vida das mulheres. Este artigo tem como objetivo mostrar uma revisão das técnicas cirúrgicas mais utilizadas para o tratamento desta disfunção, comparando as principais indicações, complicações e índices de satisfação de cada procedimento.


Stress urinary incontinence is a common condition and cause of devastating impact on quality of life of women. This article aims to show a review of surgical techniques most commonly used today for the treatment of these disorder, comparing the main indications, complications and satisfaction ratings of each procedure.


Subject(s)
Urinary Incontinence, Stress , General Surgery
7.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(4): 459-466, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-732465

ABSTRACT

Objective To propose the inclusion of a gynecological investigation during the evaluation of athletes before competitions, using a specific instrument called the Pre-participation Gynecological Examination (PPGE). Methods The study assessed 148 athletes, mean age of 15.4±2.0 years, who engaged in eight different sports modalities, and who responded to a questionnaire named Pre-Participation Gynecological Examination (PPGE), to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (for urinary loss), and to the Eating Attitudes Test (for eating disorders). Results Fifty percent of the participants reported irregular menstrual intervals, 23.0% did not know about sexually transmitted diseases, and 72.4% denied having, at least, an annual gynecological appointment. The study identified 18.2% who had urinary loss, and 15% presented with an increased risk of eating disorders. Moreover, 89.9% were not familiar with the occurrence of urinary incontinence in athletes and did not know that they were susceptible to the female athlete triad. A total of 87.1% of them stated that would not mention these issues to their coaches even if this would improve their health or performance. Conclusion The Pre-Participation Gynecological Examination can be considered an easy-to-apply instrument that allowed the diagnosis of alterations often underestimated by the athletes themselves. After its application, the alterations were identified, and determined the athletes’ referral to appropriate evaluation and treatment. .


Objetivo Propor a inclusão da investigação ginecológica durante a avaliação pré-participação de mulheres praticantes de exercício físico, por meio de um instrumento específico, denominado Pre-Participation Gynecological Examination (PPGE). Métodos Foram avaliadas 148 atletas com média de idade de 15,4±2,0 anos, participantes de oito diferentes modalidades esportivas, que responderam ao Pre-Participation Gynecological Examination, ao International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (para avaliar perda urinária) e ao Eating Attitudes Test (para avaliar alterações alimentares). Resultados Cinquenta por cento das atletas referiram irregularidade menstrual, 23% desconheciam as doenças sexualmente transmissíveis e 72,4% negaram acompanhamento ginecológico, no mínimo, anual. Foram identificados 18,2% de mulheres com perda urinária e 15% de maior risco de alterações alimentares. Além disso, 89,9% desconheciam a existência de incontinência urinária em atletas ou o fato de estarem suscetíveis à tríade da mulher atleta. Entre elas, ainda, 87,1% afirmaram não se referirem a seus técnicos sobre as questões ginecológicas, mesmo que isso pudesse melhorar sua saúde e seu desempenho. Conclusão O questionário Pre-Participation Gynecological Examination mostrou-se um instrumento de fácil aplicabilidade e permitiu o diagnóstico de alterações por vezes não valorizadas pelas próprias atletas. Após a aplicação do questionário, as alterações puderam ser identificadas, determinando o encaminhamento ...


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Athletes , Exercise/physiology , Gynecological Examination/methods , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Sports/physiology , Athletic Performance , Female Athlete Triad Syndrome/diagnosis , Female Athlete Triad Syndrome/physiopathology , Menstrual Cycle/physiology , Surveys and Questionnaires/standards , Reproducibility of Results , Sexually Transmitted Diseases/diagnosis , Sexually Transmitted Diseases/psychology , Urinary Incontinence/diagnosis , Urinary Incontinence/physiopathology
8.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(2): 168-174, Apr-Jun/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-712995

ABSTRACT

Objective To determine the efficacy of stress urinary incontinence treatments adding pelvic floor muscle training to vaginal electrical stimulation. Methods Forty-eight women with stress urinary incontinence were randomized into 2 groups: 24 underwent isolated vaginal electrical stimulation, and 24 vaginal electrical stimulation plus pelvic floor muscle training. History, physical examination, voiding diary, perineum strength test, and urodynamic study were assessed. Comparisons were made for adherence to treatment, muscle strength improvement, urinary symptoms, and degree of satisfaction immediately, 12 and 96 months after treatment. Results Patients’ degree of satisfaction on vaginal electrical stimulation, and on vaginal electrical stimulation plus pelvic floor muscle training immediately, 12 and 96 months post treatment, were, respectively: 88.2% versus 88.9% 64.7% versus 61.1% and 42.9% versus 28.6% (p>0.05). Conclusion Vaginal electrical stimulation associated to pelvic floor muscle training did not show better results than vaginal electrical stimulation alone. .


Objetivo Determinar a eficácia da eletroestimulação vaginal combinada com treinamento muscular do assoalho pélvico para o tratamento da incontinência urinária de esforço. Métodos Um total de 48 mulheres com incontinência urinária de esforço foi randomizado em 2 grupos, sendo 24 submetidas a eletroestimulação vaginal isolada e 24 a eletroestimulação vaginal e treinamento muscular do assoalho pélvico. Foram avaliados anamnese, exame físico, diário miccional, força perineal e urodinâmica. Compararam-se a adesão ao tratamento, a melhora da força muscular perineal e dos sintomas urinários, e o grau de satisfação imediatamente, 12 e 96 meses após o tratamento. Resultados O grau de satisfação das pacientes no grupo da eletroestimulação isolada e do segundo grupo, imediatamente, com 12 e com 96 meses foi, respectivamente, 88,2% versus 88,9% 64,7% versus 61,1% e 42,9% versus 28,6% (p>0,05). Conclusão A eletroestimulação vaginal associada ao treinamento muscular do assoalho pélvico não foi mais eficaz do que a eletroestimulação isolada. .


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Electric Stimulation Therapy , Physical Therapy Modalities , Pelvic Floor/physiopathology , Urinary Incontinence/therapy , Combined Modality Therapy/methods , Prospective Studies , Treatment Outcome
9.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 17(1): 17-25, Jan-Mar/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710167

ABSTRACT

Objetivos: estimar a prevalência de incontinência urinária e de seus subtipos (incontinência urinária de esforço, bexiga hiperativa e incontinência mista), a prevalência do sintoma de noctúria, e avaliar o impacto dessas condições sobre a qualidade de vida na população de idosas atendida para vacinação numa Unidade Básica de Saúde de Niterói-RJ. Métodos: estudo observacional descritivo, com utilização das versões brasileiras do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form e do King's Health Questionnaire, respectivamente, para triagem de mulheres com incontinência urinária e para avaliar o impacto da incontinência urinária e da noctúria sobre a qualidade de vida. Participaram do estudo 66 mulheres. Resultados: a média das idades foi de 69,6±7,2 anos. Com o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, a prevalência de incontinência urinária foi de 42,4%, sendo que 42,9% das idosas incontinentes referiram que a perda interferia nas suas atividades diárias. A prevalência de incontinência urinária de esforço, bexiga hiperativa e incontinência mista foi de 15,2%, 12,1% e 10,6%, respectivamente. Dentre as mulheres incontinentes, 20 aceitaram responder ao King's Health Questionnaire, tinham incontinência mista 11 delas (55%) e 16 apresentavam noctúria (80%). Houve comprometimento da qualidade de vida em todos os domínios. Conclusão: a prevalência de incontinência urinária foi elevada na população estudada. Com a utilização do questionário de triagem, a incontinência urinária de esforço foi o subtipo mais comum, ao passo que a utilização do questionário de avaliação de qualidade de vida mostrou ...


Objectives: To evaluate the prevalence of urinary incontinence and its subtypes stress urinary incontinence, overactive bladder and mixed urinary incontinence, the prevalence of nocturia, and the impact of these conditions on quality of life in an elderly female population attended for vaccination in a Primary Health Care Unit in Niterói city, State of Rio de Janeiro, Brazil. Methods: In an observational descriptive study, the Brazilian versions of the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form and of the King's Health Questionnaire were used respectively to do the screening of women with urinary incontinence and to evaluate the impact of urinary incontinence and nocturia on quality of life. Sixty-six women took part in the survey. Results: The average age was 69.6±7.2 years. According to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, the prevalence of IU was 42.4%, and 42.9% of elderly incontinent women reported impact of incontinence on their daily activities. The prevalence of stress urinary incontinence, overactive bladder and mixed urinary incontinence was, respectively, 15.2%, 12.1% and 10.6%. Twenty incontinent women agreed to answer the King's Health Questionnaire. Eleven of them (55%) reported complaints of mixed incontinence, and sixteen women (80%) presented nocturia. It was observed impact in quality of life in all domains. Conclusion: It was observed high prevalence of urinary incontinence in the studied population. According to the screening questionnaire, the most prevalent subtype of incontinence was stress urinary incontinence, whilst the use of the quality of life questionnaire showed higher prevalence of mixed incontinence. The frequency of nocturia could be estimated only for those women who answered to the King's Health Questionnaire. There was impact on all domains of quality of life. .

10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(11): 505-510, nov. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660889

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar o efeito da adição do biofeedback (BF) ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) para o tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Estudo piloto prospectivo, randomizado e controlado, com mulheres com IUE sem deficiência esfincteriana detectada ao estudo urodinâmico e que realizavam a correta contração dos MAP. Foram excluídas mulheres com doenças neuromusculares e com prolapso genital graus III e IV. Foram randomizadas 40 mulheres em Grupo Controle e Grupo BF. O protocolo de TMAP com equipamento de BF foi constituído de três séries de dez contrações lentas (tônicas), com tempo de manutenção de seis a oito segundos em cada contração, seguido de um período de repouso de mesmo valor. Após cada contração sustentada, eram realizadas de três a quatro contrações rápidas (fásicas) em decúbito dorsal e ortostatismo, duas vezes na semana, totalizando 12 sessões. Avaliou-se o efeito da adição do BF ao TMAP na qualidade de vida pelo King's Health Questionnaire (KHQ), nos sintomas urinários pelo diário miccional e na função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pela palpação digital. A avaliação foi realizada inicialmente e após as 12 sessões de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios padrão. Para análise de homogeneidade e verificação das diferenças entre os grupos utilizou-se o teste de Mann-Whitney, e para diferenças entre os momentos de observação, o teste de Wilcoxon, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Diminuição significativa nos escores dos domínios avaliados pelo KHQ na comparação entre os grupos, exceto para o domínio saúde geral (Grupo BF 32,8±26,9 versus Grupo Controle 48,4±29,5; p<0,13). Em concordância, observou-se melhora da função dos MAP após o tratamento no grupo BF, na power (4,3±0,8; p=0,001), endurance (6,0±2,2; p<0,001) e fast (9,3±1,9; p=0,001). Quando comparados os grupos, o Grupo BF destacou-se positivamente em relação ao power (Grupo BF 4,3±0,8 versus Grupo Controle 2,5±0,9; p<0,001), endurance (Grupo BF 6,0±2,2 versus Grupo Controle 2,7±1,9; p<0,001) e fast (Grupo BF 9,3±1,9 versus Grupo Controle 4,6±3,2; p<0,001). Redução da frequência urinária noturna (1,2±1,2 versus 0,7±0,9; p=0,02) e da perda de urina nos esforços (1,5±1,4 versus 0,6±0,8; p=0,001) foi observada no Grupo BF. CONCLUSÃO: A adição do BF ao TMAP para o tratamento da IUE, aplicado de acordo com o protocolo descrito, contribui para melhora da função dos MAP, redução dos sintomas urinários e melhora da qualidade de vida.


PURPOSE: To investigate the effect of adding biofeedback (BF) to the training of pelvic floor muscles (PFMT) for the treatment of stress urinary incontinence (SUI). METHODS: A prospective pilot study, randomized and controlled with women with SUI without sphincter deficiency, detected by urodynamic study and who performed the correct PFM contraction. Women with neuromuscular disorders and grade III and IV genital prolapse were excluded. Forty women were randomized into a Control Group and BF Group. The PFMT protocol with BF equipment consisted of three sets of ten slow contractions (tonic), with a holding time of six to eight seconds at each contraction followed by a rest period of equal duration. After each sustained contraction, they performed three to four fast contractions (phasic) in the supine and standing position twice a week, for a total of 12 sessions. We evaluated the effect of adding BF to PFMT on quality of life using King's Health Questionnaire (KHQ) regarding urinary symptoms based on a voiding diary and regarding the function of pelvic floor muscles by digital palpation. The evaluation was performed initially and after 12 treatment sessions. Data are reported as mean and standard deviation. The Mann-Whitney test was used for the analysis of homogeneity and to determine differences between groups, and the Wilcoxon test was used to determine possible differences between the times of observation, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: A significant decrease in the scores of the domains assessed by the KHQ was observed in the comparison between groups, except for the general health domain (BF Group: 32.8±26.9 versus Control Group: 48.4±29.5, p<0.13). Accordingly, there was improvement in PFM function after treatment in the BF Group, regarding power (4.3±0.8, p= 0.001), endurance (6.0±2.2, p<0.001) and fast (9.3±1.9, p=0.001). When comparing the groups, the BF Group showed a positive result regarding power (BF Group 4.3±0.8 versus Control Group 2.5±0.9, p<0.001), endurance (6.0±2.2 BF Group versus Control Group 2.7±1.9, p<0.001) and fast (BF Group 9.3±1.9 versus Control Group 4.6 ± 3.2, p<0.001). Reduction of nocturnal urinary frequency (1.2±1.2 versus 0.7±0.9, p=0.02) and of effort urine loss (1.5±1.4 versus 0.6±0.8, p=0.001) was observed in the BF Group. CONCLUSION: The addition of BF to the PFMT for the treatment of SUI, applied according to the protocol described, improved PFM function, reduced urinary symptoms, and improved of the quality of life.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Biofeedback, Psychology , Pelvic Floor , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Pilot Projects , Prospective Studies
11.
Femina ; 40(4)jul.-ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668407

ABSTRACT

A incontinência urinária é um sintoma bastante prevalente na população em geral. As disfunções do assoalho pélvico são condições que não ameaçam a vida, mas causam importante morbidade e podem afetar intensamente a qualidade de vida das pacientes, gerando limitações físicas, sociais, ocupacionais e/ou sexuais. Com o intuito de avaliar o tratamento ideal da incontinência urinária de esforço realizou-se uma revisão da literatura. Foram consultadas as bases de dados BVS e PubMed, priorizando os artigos recentes e com maior nível de evidência, visto que expõem aplicabilidades mais coerentes com a prática atual. Os resultados indicaram melhora da incontinência urinária de esforço com fisioterapia e/ou cirurgia, mas, apesar da eficácia dos dois métodos de tratamento, a fisioterapia com o treinamento dos músculos do assoalho pélvico ainda deve ser a primeira opção de tratamento conservador, e se os sintomas persistirem, a cirurgia deve ser indicada


The urinary incontinence is a symptom rather prevalent in the general population. The pelvic floor disorders are conditions that do not threaten life, but cause significant morbidity and can affect profoundly the patients' quality of life, causing physical, social, occupational and/or sexual limitations. In order to evaluate the optimal treatment of stress urinary incontinence was realized a literature review. We consulted the databases PubMed and BVS, prioritizing recent articles and higher level of evidence since applicability expose more consistent with current practice. The results showed improvement in stress urinary incontinence with physiotherapy and/or surgery, but, despite the effectiveness of two methods of treatment,physiotherapy training the pelvic floor muscles should still be the first choice of conservative treatment, and if symptoms persist, surgery should be indicated


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Urinary Incontinence, Stress/rehabilitation , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Exercise Therapy/methods , Biofeedback, Psychology , Muscle Contraction/physiology , Pelvic Floor/physiopathology , Electric Stimulation Therapy , Physical Therapy Modalities , Pessaries , Quality of Life , Suburethral Slings
12.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(2): 155-159, mar.-abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625052

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.


OBJECTIVE: To evaluate the impact of pelvic floor muscle (PFM) training on the quality of life (QOL) in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Prospective clinical trial with 36 women with a diagnosis of SUI confirmed by urodynamic study. Women with neuromuscular diseases, using hormone replacement therapy, and with prolapse stage III and IV were not included. The exercise protocol for the PFM consisted of slow contractions (tonic fibers), followed by rapid contractions (phasic fibers) practiced in the supine, sitting, and standing positions, three times a week for a period of three months. We evaluated the impact of PFM on QOL using the King's Health Questionnaire (KHQ), a voiding diary, and digital palpation to assess the function of the PFMs during the initial evaluation and after three months of treatment. The result was described as means and standard deviations. We used the Wilcoxon test for comparison of the KHQ scores for paired samples, and the significance level was set at 0.05. RESULTS: There was a significant decrease in the mean scores of the domains assessed by the KHQ regarding the perception of health, impact of the incontinence, limitations of daily activities, physical limitations, social limitations, personal relationships, emotions, sleep/disposition, and measures of severity. In agreement with these results, significant decrease in nocturnal urinary frequency and urinary incontinence, as well as significant increase in muscle strength and endurance were observed. CONCLUSION: PFM training resulted in significant improvement in the QOL of women with SUI.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Exercise Therapy/methods , Muscle Contraction/physiology , Quality of Life/psychology , Urinary Incontinence, Stress/psychology , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Treatment Outcome
13.
Femina ; 40(2)mar.-abr. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-652204

ABSTRACT

A International Continence Society (ICS) define incontinência urinária (IU) como uma condição na qual ocorre a perda involuntária de urina, que gera um problema social ou higiênico. É classificada de acordo com os sintomas apresentados, os três tipos mais encontrados são: incontinência urinária de esforço (IUE); urgeincontinência (UI) e a incontinência urinária mista (IUM). O objetivo do estudo foi evidenciar os benefícios da fisioterapia no tratamento da IUE por meio de uma revisão literária. Para verificar as publicações relacionadas à abordagem fisioterapêutica na IUE foram realizadas pesquisas no período de janeiro a fevereiro de 2012, nas bases eletrônicas de dados, PubMed, Library of Medicine (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Índice Bibliográfico Espanõl en Ciencias de la Salud (IBECS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram adicionados nesta revisão: a) estudos publicados entre os anos de 2000 a 2012; b) artigos com voluntárias do sexo feminino com IU; c) estudos em inglês, espanhol e português; d) revisões bibliográficas e sistemáticas; e) pesquisas realizadas em seres humanos. A atuação da fisioterapia no tratamento da IUE é efetiva, tanto na redução das perdas urinárias quanto na melhora da qualidade de vida de suas portadoras, independentemente da terapêutica aplicada


The International Continence Society (ICS) defines urinary incontinence (UI) as a condition resulting in the involuntary loss of urine that causes a social or hygienic problem. It is classified according symptoms, the three types most commonly found are: stress urinary incontinence (SUI),urge incontinence (UI) and mixed urinary incontinence (MUI). This study is aimed to evidence the benefits of physiotherapy in the treatment of SUI by means of a literature review. To check the publication related to physical therapy approach in SUI were searched from January to February 2012 in electronic databases, PubMed, Library of Medicine (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Índice Bibliográfico Espanõl em Ciencias de la Salud (IBECS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Were added in this review studies published between the years 2000 to 2012; articles with female volunteers with UI; studies in English, Spanish and Portuguese; literature review and systematic; studies in humans. The role of physiotherapy in the treatment of SUI is effective both reducing losses urinary and improve the quality of life of its carriers irrespective of the therapy applied


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence, Stress/rehabilitation , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Exercise Therapy/methods , Muscle Contraction/physiology , Pelvic Floor/physiopathology , Electric Stimulation Therapy , Physical Therapy Modalities , Pessaries , Quality of Life , Review Literature as Topic
14.
Sci. med ; 20(3)jul. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-583402

ABSTRACT

Objetivos: o objetivo desta revisão foi sistematizar as evidências científicas sobre o uso de dispositivos biofeedback no tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres.Fonte de Dados: para a seleção das publicações, duas pesquisadoras buscaram identificar, separadamente, ensaios clínicos controlados e randomizados de intervenção sobre a incontinência urinária de esforço por meio de biofeedback em mulheres, nas bases de dados ISI Web of Knowlegde, PubMed/MedLine, LILACS, Colaboração Cochrane, SciELO e PEDro, com os descritores (Stress AND Incontinence AND Biofeedback). A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela Escala de Jadad. Oito artigos foram revisados na íntegra, sendo que sete deles fizeram uso de dispositivos com probe vaginal e um utilizou eletrodos de superfície.Síntese dos Dados: em 75% dos estudos a intervenção com biofeedback levou a resultados superiores em comparação aos grupos sem a intervenção, em pelo menos um dos desfechos avaliados. Quanto à qualidade metodológica, quatro estudos obtiveram uma pontuação de três pontos na Escala de Jadad, e os demais tiveram uma pontuação inferior, sendo considerados de limitada qualidade metodológica.Conclusões: conclui-se que os dispositivos de biofeedback parecem ser uma opção efetiva para o tratamento da incontinência urinária de esforço; no entanto, novos estudos com maior rigor metodológico devem ser realizados abordando este tema.


Aims: The aim of this review was to systematize the scientific evidences on the use of biofeedback devices in the treatment of stress urinary incontinence in women.Source of Data: For the selection of the publications, two researchers searched separately for randomized controlled clinical trials about the intervention in the female stress urinary incontinence using biofeedback on the data bases ISI Web of Knowlegde, PubMed/Medline, LILACS, Cochrane Collaboration, SciELO and PEDro, with the Key Words (Stress AND Incontinence AND Biofeedback). The methodological quality of the studies was assessed by Jadad scale. Eight papers were revised in full, of which seven described the use of devices with vaginal probe and one used surface electrodes.Summary of Findings: In 75% of the studies, the intervention with biofeedback had better results in comparison with the other groups at least in one of the outcomes assessed. As for the methodological quality, four studies scored three points on the Jadad scale, and the others had a lower score and were considered of limited methodological quality. Conclusions: We concluded that biofeedback devices seem to be an effective option for the treatment of stress urinary incontinence. However, further studies with greater methodological rigor should be conducted addressing this topic.


Subject(s)
Humans , Female , Biofeedback, Psychology , Urinary Incontinence, Stress , Physical Therapy Modalities
15.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(3): 348-354, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553287

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar resultados das técnicas de "sling" retropúbico e transobturador para o tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Foram randomizadas 30 pacientes, sendo que 20 se submeteram ao sling retropúbico e 10 ao transobturador. As pacientes foram avaliadas antes e após o tratamento com um, seis e 12 meses, por meio de história clínica, exame físico, questionário de qualidade de vida ("King's Health Questionnaire"), teste do absorvente e avaliação urodinâmica. Os grupos foram homogêneos no pré-operatório. RESULTADOS: Houve melhora significante na avaliação da qualidade de vida em ambos os grupos após a terapêutica, sem diferença entre os grupos. Houve diminuição no peso do absorvente para os dois grupos. As taxas de cura pela avaliação urodinâmica em 12 meses foram de 84,2 por cento para o grupo transobturador e 88,8 por cento para o retropúbico. Da mesma forma, a cura subjetiva foi de 85 por cento e 88,8 por cento, respectivamente. Não observamos diferenças entre os grupos consoante as complicações. CONCLUSÃO: As cirurgias deste sling, pelas vias retropúbica e transobturadora, foram eficazes para o tratamento de mulheres com IUE, no seguimento de 12 meses. Observamos elevada taxa de cura e melhora da qualidade de vida com baixos índices de complicações.


OBJECTIVE: The aim of this study was to compare results of retropubic and transobturator sling for surgical treatment of female stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Thirty randomized patients with SUI were divided in two groups, twenty who underwent the transobturator sling and ten the retropubic sling procedure. .Patients were assessed before and after one, six and twelve months of treatment by clinical history, physical examination, quality of life questionnaire (King's Health Questionnaire), pad test and urodynamic parameters. At preoperative both groups were homogenous. RESULTS: One year after surgery, incontinence and quality of life questionnaire parameters had improved significantly in both groups and there was no difference between them. There was significant reduction in the pad test in both groups. Concerning urodynamic evaluation, one year after surgery cure rates were 84.2 percent for the transobturator group and 88.8 percent for the retropubic,. Subjective cure rate was 85 percent in the transobturator group and 88.8 percent in the retropubic. No statistical difference was found in complications rates. CONCLUSION: Retropubic and transobturator slings were effective in treatment of female SUI at one-year follow-up. Both techniques had significant cure rates and improved the quality of life with few complications.


Subject(s)
Female , Humans , Quality of Life , Suburethral Slings , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Urologic Surgical Procedures/adverse effects , Follow-Up Studies , Statistics, Nonparametric , Treatment Outcome , Urinary Incontinence, Stress/physiopathology , Urodynamics/physiology , Urologic Surgical Procedures/methods
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(6): 649-654, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572582

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a prevalência da incontinência urinária (IUE), de esforço nas mulheres acima de 20 anos pertencentes ao Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Dourados e correlacionar com as seguintes variáveis: idade, índice de massa corpórea (IMC), paridade, número de gestações, histerectomia, tabagismo e Diabetes mellitus. MÉTODOS: O estudo foi do tipo transversal através de inquérito domiciliar em que foram entrevistadas 336 mulheres acima de 20 anos que não apresentavam os critérios de exclusão. Foram utilizados na entrevista dois formulários: uma ficha de avaliação, na qual eram anotados dados demográficos, e o questionário ICIQ-SF que avalia o impacto na qualidade de vida (QV). Na análise estatística foram utilizados o teste quiquadrado, o teste T, o coeficiente de contingência corrigido e um modelo de regressão logística do tipo Forward Stepwise. RESULTADOS: A prevalência de IUE no estudo foi de 21,4 por cento. Em relação aos fatores de risco, a idade (p=0,113), tabagismo (p=0,796) e Diabetes mellitus (p=0,221) não apresentaram associação estatisticamente significativa, por outro lado o IMC (p=0.007), número de gestações (p=0,018), paridade (p=0,032) e histerectomia (p=0.024) apresentaram associação porém fraca. Utilizando regressão logística, somente o pareamento de peso e histerectomia puderam predizer o desfecho (IUE). A maioria das portadoras de IUE (63,9 por cento) considerou muito grave o comprometimento na QV. CONCLUSÃO: A prevalência da IUE observada foi semelhante à encontrada em outros estudos; IMC, paridade, número de gestações e histerectomia apresentaram associação com esta patologia, que compromete gravemente a QV.


OBJECTIVE: To describe prevalence of stress urinary incontinence (SUI) in women over 20 years of age , who participate in the Family Health Program (FHP) in Dourados, Mato Grosso do Sul, Brazil and to correlate with the following variables: age, body mass index (BMI), parity, number of pregnancies, hysterectomy, smoking and diabetes mellitus. METHODS: The study was cross sectional , using a household survey, where 336 women above 20 years of age and who did not have exclusion criteria were interviewed. Two forms were used in the interview: to complete demographic data and ICIQ-SF questionnaire, that evaluates impact on the quality of life (QL). For statistical analysis, the Chi-square test, Student's t test the corrected coefficient contingency and a forward stepwise logistic regression model were used. RESULTS: Prevalence of SUI in the study was 21.4 percent. In relation to the risk factors, age (p=0,113), smoking (p = 0,796) and diabetes mellitus (p = 0,221) had no statistically significant association. On the other hand, the BMI (p = 0.007), number of pregnancies (p = 0.018), parity (p = 0,032) and hysterectomy (p = 0.024) presented association, however weak. Using logistic regression, only pairing of weight and hysterectomy were able to predict the outcome (SUI). The majority of patients (63,9 percent) had considered impairment in the QL as very serious. CONCLUSION: Prevalence of SUI observed was similar to that of other studies; BMI, parity, number of pregnancies and hysterectomy were associated with that pathology, which has a serious effect on the QL.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Body Mass Index , Hysterectomy/adverse effects , Quality of Life , Urinary Incontinence, Stress/epidemiology , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Gravidity , National Health Programs , Parity , Urinary Incontinence, Stress/etiology
17.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(3)set. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-530797

ABSTRACT

Objective: To evaluate the quality of life of women with urinary incontinence, as well as its association with other demographic and socioeconomic factors that may influence their perception of quality of life. Methods: A total of 50 patients were submitted to the Kings Health questionnaire and to other independent scales to evaluate severity of urinary incontinence, as well as presence and intensity of urinary symptoms. Results: One third of women considered their health status bad or very bad. Half of the patients referred that urinary incontinence symptoms greatly affected their quality of life. Patients with symptoms of overactive bladder and mixed urinary incontinence presented statistically higher scores of quality of life in the domain ?sleep/mood?. There was no statistical difference between the groups concerning other quality of life domains, sociodemographic factors, and the correlation between bladder problem and general health perception. Conclusions: Most women with urinary incontinence considered their health status from regular to very bad. The sociodemographic factors did not influence the quality of life of the patients studied. The Kings Health questionnaire showed a negative impact of urinary incontinence on patient?s quality of life


Objetivo: Avaliar a qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária; e a associação de outros fatores demográficos e socioeconômicos que poderiam influenciar a percepção de qualidade de vida. Métodos: Cinquenta pacientes foram submetidas ao Kings Health questionnaire e a outras duas escalas independentes para avaliar a gravidade da incontinência urinária, a presença e a intensidade dos sintomas urinários. Resultados: 1/3 das mulheres classificou seu estado de saúde como ruim ou muito ruim. Metade das pacientes referiu que os sintomas ligados a incontinência urinária afetaram muito a qualidade de vida. As pacientes com sintomas de bexiga hiperativa e incontinência urinária mista apresentaram escores de qualidade de vida estatisticamente maiores no domínio ?sono e disposição?. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação aos demais domínios de qualidade de vida, a fatores sociodemográficos, e na correlação do problema vesical com a percepção geral da saúde. Conclusões: A maioria das mulheres com incontinência urinária considerou sua saúde variando de regular a muito ruim. Os fatores sociodemográficos não influenciaram a qualidade de vida das pacientes estudadas. O Kings Health questionnaire evidenciou impacto negativo da incontinência urinária na qualidade de vida das pacientes

18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(9): 447-452, set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-529618

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: estudo clínico randomizado. Selecionamos 45 pacientes com IUE, avaliamos os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico no tratamento da IUE em 24 mulheres empregando dados clínicos (diário miccional, pad test e questionário de qualidade de vida - I-QoL). As pacientes se submeteram a duas sessões semanais, com duração de 20 minutos cada, durante quatro meses consecutivos, com supervisão de uma fisioterapeuta. Foi utilizado eletrodo de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, com duplo anel metálico e formato cilíndrico, posicionado no terço médio da vagina. Os parâmetros elétricos utilizados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA e frequência fixa em 50 Hz com duração de pulso de 1 mili/seg. Avaliamos também 21 pacientes que se submeteram ao tratamento com cones vaginais. A terapia com os cones foi feita em duas sessões semanais com duração de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 a 100 g. RESULTADOS: não houve diferença entre os resultados da eletroestimulação para o assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais para o tratamento da incontinência urinária de esforço (p>0,05). Observamos, após quatro meses, melhora significativa dos índices de qualidade de vida das pacientes tratadas com eletroestimulação (40,3 versus 82,9) e com os cones (47,7 versus 84,1). Houve diminuição significante do peso do absorvente (pad test) nos dois grupos antes e depois do término dos tratamentos (28,5 e 32 g versus 2,0 e 3,0 g, para o grupo da eletroestimulação e cones, respectivamente). Finalmente, houve diminuição significativa no número de perdas urinárias avaliadas pelo diário miccional nos dois grupos (p<0,0001). CONCLUSÕES: a eletroestimulação e os cones vaginais foram efetivos no tratamento de mulheres com IUE.


PURPOSE: to compare the effects of functional electrostimulation of the pelvic floor and therapy with cones in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: randomized clinical study for which 45 patients with SUI were selected. The effects of functional electrostimulation of the pelvic floor were evaluated in the SUI treatment of 24 women, with the use of clinical data (micturition diary, pad test and a questionnaire about quality of life - I-QoL). The patients were submitted to two 20' weekly sessions for four consecutive months, under the supervision of a physiotherapist. The electrode used had 10 cm length and 3.5 cm width with a double metallic ring and a cylindrical shape, positioned in the medium third of the vagina. The electric parameters used were: intensity varying from 10 to 100 mA and 50 Hz of fixed frequency, with pulse duration of 1 ms. Also, we evaluated 21 patients who were submitted to vaginal cone treatment. The cone therapy was done with two 45 minute sessions per week. The cones' weight varied from 20 to 100 gr. RESULTS: there was no difference between the outcomes of electrostimulation of the pelvic floor and the vaginal cones for the treatment of SUI (p>0.05). After four months, there was a significant improvement in the I-QoL index of the patients treated both with electrostimulation (40.3 versus 82.9) or with the cones (47.7 versus 84.1). There was a significant decrease in pad weight in both groups, measured before and after the treatment (28.5 and 32 g versus 2.0 and 3.0 g for the electrostimulation and cone group, respectively). Finally, there was a significant decrease in the number of urinary leakage evaluated by the micturition diary in both groups (p<0.0001). CONCLUSIONS: both electrostimulation and vaginal cones were effective in the treatment of women with SUI.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Electric Stimulation Therapy/methods , Pelvic Floor , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Vagina , Prospective Studies
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(8): 391-396, ago. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-528537

ABSTRACT

OBJETIVO: estudar, por meio da ultrassonografia perineal, as modificações da junção uretrovesical (JUV) e da uretra proximal (UP) promovidas pela cirurgia combinada de Marshall-Marchetti-Krantz-Burch (MMK-B). MÉTODOS: foi realizado um estudo de intervenção longitudinal e prospectivo. Trinta e duas mulheres com incontinência urinária de esforço foram submetidas à ultrassonografia perineal antes e 30 dias depois da cirurgia para avaliar a distância pubo-uretral (DPU), o comprimento da uretra proximal (UP), a distância horizontal da JUV (DHJUV) e a distância vertical da JUV (DVJUV), estando a paciente em repouso, e os seus deslocamentos durante a manobra de Valsalva. Os resultados foram expressos em médias e desvios padrão. Para a comparação dos resultados do pré aos do pós-operatório, foi usado o teste t de Student para amostra pareada quando as variáveis cumpriam os critérios do teste de normalidade, e o teste pareado de Wilcoxon quando não cumpriam. RESULTADOS: em comparação às medidas do pré-operatório, a cirurgia de Marshall-Marchetti-Krantz-Burch reduziu a DPU no repouso (13,4 mm x 10,2 mm) e no esforço (19,8 mm x 9 mm); reduziu a DHJUV no repouso (14 mm x 4,3 mm) e no esforço (20,8 mm x 6,4 mm); aumentou o comprimento da UP no repouso (16,7 mm x 19,7 mm) e no esforço (1,6 mm x 15,4 mm); aumentou a DVJUV no esforço (-5,4 mm x 14,8 mm). A cirurgia de MMK-B não alterou a DVJUV no repouso (16,2 mm x 18,7mm, p=0,085). CONCLUSÕES: a cirurgia de Marshall-Marchetti-Krantz-Burch reduziu significativamente a mobilidade vertical e horizontal da junção uretrovesical, porém sem elevar a junção uretrovesical.


PURPOSE: to study the changes in the urethrovesical junction (UVJ) and in the proximal urethra (PU) caused by the Marshall-Marchetti-Krantz-Burch (MMK-B) combined surgery through perineal ultrasonography. METHODS: an interventional, longitudinal and prospective study has been conducted. Thirty-two women with stress urinary incontinence were submitted to perineal ultrasonography before and 30 days after surgery to evaluate the pubo-urethral distance (PUD), the proximal urethra length, the UVJ horizontal distance (UVJHD) and the UVJ vertical distance (UVJVD), the patient being at rest, and in effort during the Valsava manoeuvre. Results have been expressed in mean and standard deviation. The Student's t-test has been used to compare pre and postoperative results whenever the variables fulfilled the normality test criterion; otherwise, the Wilcoxon's paired test has been used. RESULTS: as compared with the preoperative measures, the Marshall-Marchetti-Krantz-Burch surgery has reduced the PUD at rest (14 mm x 4.3 mm) and during effort (20.8 mm x 6.4 mm); has reduced the UVJHD at rest (14 mm x 4.3 mm) and during effort (20.8 mm x 6.4 mm); has increased the PU length at rest (16.7 mm x 19.7 mm) and during effort (1.6 mm x 15.4 mm); and has increased UVJVD during effort (-5.4 mm x 14.8 mm), but has not changed it at rest (16.2 mm x 18.7 mm, p = 0.085). CONCLUSIONS: the Marshall-Marchetti-Krantz-Burch surgery has significantly reduced the urethrovesical junction vertical and horizontal mobility without raising the urethrovesical junction.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Urethra/pathology , Urethra , Urinary Bladder/pathology , Urinary Bladder , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Prospective Studies , Urologic Surgical Procedures/methods
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(4): 182-188, abr. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518081

ABSTRACT

Objetivo: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas à cirurgia de Burch para tratamento da incontinência urinária. Métodos: estudo de casos de pacientes submetidas à cirurgia de Burch no período de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta pós-operatória (66 dias em média) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e Não Continentes. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, índice de massa corpórea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposição hormonal, avaliação urodinâmica, história de infecção do trato urinário, cirurgia prévia para incontinência urinária, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internação, necessidade de autossondagem, micção espontânea no pós-operatório e ferida operatória. Os dados foram analisados com o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste t de Student ou Mann-Whitney, para comparação das variáveis contínuas, e os testes exato de Fisher e χ2, para variáveis categóricas (p<0,05). Resultados: no momento da segunda avaliação pós-operatória, não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto às variáveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, não continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC médio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no Não Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). ConclusÕES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 têm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se não continentes após um ano da cirurgia de Burch em relação às não obesas.


Purpose: to observe the impact of obesity and other risk factors on the rate of failure in patients submitted to Burch’s surgery for the treatment of urinary incontinence. Methods: cases study of patients submitted to Burch’s surgery, from 1992 to 2003. Patients were evaluated at the second post- surgery appointment (average 66 days) and after one-year follow-up, and classified in two groups: Continent and Non-continent. Variables analyzed were: age, parity, body mass index (BMI), menopause duration, duration of hormonal therapy, urodynamic evaluation, history of urinary tract infection, previous urinary incontinence surgery, diabetes, cystocele and uterine prolapse, time spent in hospital, necessity of self-probing, post-surgical spontaneous micturition, and surgical wound. Data were analyzed with the Statistical Package for Social Sciences 14.0 statistical package. For the comparison of continuous variables, Student’s t-test or Mann-Whitney test were used, and Fisher exact and χ2 tests, for the categorical variables (p<0.05). Results: at the second post-surgical evaluation, there was no significant difference between the two groups, concerning the variables analyzed. After one-year follow-up, from a total of 97 patients, 81 were continent and 16, non-continent, BMI and height being different between the groups. In the continent group, average BMI was 27.1 and height, 1.57 m, and, among the non-continent, 30.8 (p=0.02) and 1.52 m (p=0.01). The BMI>30 Odds Ratio was 3.7 (CI95%=1.2-11.5). ConclusionS: obesity has shown to be an important risk factor for the surgery failure in the first follow-up year. Results show that patients with BMI>30 have 3.7 times more chance of being non-continent one-year after Burch’s surgery than non-obese patients.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Obesity/complications , Urinary Incontinence, Stress/complications , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Retrospective Studies , Risk Factors , Treatment Failure , Urologic Surgical Procedures/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL